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Carta ao Amor

By | poema | No Comments

Carta ao Amor

  

Hoje sinto saudades de mim, quero ficar quieta para minha alma pousar e com ela caminhar.

Quero levar aquilo que está silencioso dentro de mim que busca o amor.

Amor tão querido tão esquecido e deixado de lado, por não ser procurado corretamente, somente falado.

Amor fica perto de mim para que eu possa sentir a pureza do tempo sem tempo, do espaço infinito que a memória esquece e o coração anseia.   

Te busco no amanhecer, renovando meu olhar e votos. 

Te esqueço ao entardecer e volto a te procurar nos limites de minhas forças.

Resta apenas o silencio persistente dentro de mim.

Eu te executo em meus atos.

Será isso uma forma muda do sentimento existir?

Um estado inusitado do não conhecido e do não saber?

Será isso uma dor doida de uma necessidade mal interpretada?

Ai amor não saia de mim agora, para que eu possa de mim sair e te distribuir.

Para que possa despertar essa alegria serena que sabe o que sabe e sabe que não sabe.

Aqui fico degustando algo. 

Não sei se é bom, se é melancólico.

Talvez nuances tardias do não querer passar rapidamente naquilo que me é mais caro: a consciência que habita em mim.

O mim mesma mais doce e serena,

sem maldades prévias porém com prontidão. 

Deliciosa raridade do Ser.

 

 

Carta ao Amor

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Carta ao Amor

  

Hoje sinto saudades de mim, quero ficar quieta para minha alma pousar e com ela caminhar.

Quero levar aquilo que está silencioso dentro de mim que busca o amor.

Amor tão querido tão esquecido e deixado de lado, por não ser procurado corretamente, somente falado.

 

Amor fica perto de mim para que eu possa sentir a pureza do tempo sem tempo, do espaço infinito que a memória esquece e o coração anseia. 

 

Te busco no amanhecer, renovando meu olhar e votos.  Te esqueço ao entardecer e volto a te procurar nos limites de minhas forças.

Resta apenas o silencio persistente dentro de mim.

Eu te executo em meus atos.

 

Será isso uma forma muda do sentimento existir? Um estado inusitado do não conhecido e do não saber?

Será isso uma dor doida de uma necessidade mal interpretada?

 

Ai amor não saia de mim agora, para que eu possa de mim sair e te distribuir. Para que possa despertar essa alegria serena que sabe o que sabe e sabe que não sabe.

 

Aqui fico degustando algo.  Não sei se é bom, se é melancólico. Talvez nuances tardias do não querer passar a trote naquilo que me é mais caro: a consciência que habita em mim. O mim mesma mais doce e sereno, sem maldades prévias porém com prontidão. 

 

Deliciosa raridade do Ser.