
ESTAR PRESENTE num mundo tão atarefado onde caminhamos sempre para próxima tarefa significa, a princípio, um esforço e uma disciplina até que se instale uma certa qualidade de Ser.
Conforme começamos, no exercício da memória do estar presente, naturalmente acionamos dentro de nós um sensor avaliativo daquilo que preciso, quero, devo fazer ou nos perguntamos: “Será realmente necessário fazer isso?”. “Para quê serve?”. “Para quem serve?”. Perguntas reflexivas que podem desconstruir o modelito do fazedor e daquela máquina de comportamentos, que funciona e funciona, que damos o nome de condicionamento.
Estar presente não é um estado dado, é antes uma audição de vozes que falam dentro de nós dizendo o quê e como fazer. Ouvindo essas vozes podemos decidir se nos empenhamos ou não nessas tarefas que pela natureza da velocidade (compulsão) nos afasta do nosso Ser que é nosso maior patrimônio de presença e sabedoria que habita dentro de nós.
Nosso Ser é nossa natureza mais íntima que se manifesta muitas vezes de forma tímida como um súbito momento de bem estar.
Estar presente é uma espécie de porta, mapa para nos misturarmos com nosso Ser e com isso viver e criar ambientes mais harmônicos.
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